Quando desci do carro, eu vi o ano de 2007 na minha frente. Não só vi, como resolvi abrir a porta e entrar. Era necessário voltar. Era necessário ver com meus próprios olhos o meu passado abandonado. E quando você volta para o passado, ou você reclama ou você agradece. E adivinha o que eu fiz? Chorei sem derramar sequer uma lágrima. Unicamente chorei com minha alma. Porque quando você olha para o relógio e reza para as horas voarem, isso é um assalto à mão armada a sua própria vida. E foi isso que fiz sem ao menos perceber, rezei para as horas voarem e agradeci. Agradeci pelo presente que é tão diferente de meu passado abandonado. Percebi que tenho em minhas mãos o pote de ouro do fim do arco-íris. “Vou me benzer, vou agradecer, vou rezar”.
Complexo? Não! Simples. O amor é simples, sabia? E por ser tão simples, às vezes eu duvido. “Não pense meu amor, não há tempo, não há o que pensar, hoje em dia, eu vivo em delírio por ti e nem sei disfarçar”.
Complexo? Não! Simples. O amor é simples, sabia? E por ser tão simples, às vezes eu duvido. “Não pense meu amor, não há tempo, não há o que pensar, hoje em dia, eu vivo em delírio por ti e nem sei disfarçar”.