sábado, 9 de junho de 2007

Você me disse que tudo é ilusão,
Que não passa de imagens criadas diante do olhos.
Os meu sentimentos eu sinto porque eu quero.
Eu choro porque eu permito.
E se eu quiser uma pena, é só eu imaginar.
Posso andar na água e nadar na terra.
Consigo voar pelo céu sem asas...

Tentei até hoje entender o mundo que eu vivo.
E sem medo, você me mostrou
Que o real é sonho, e, o abstrato é a realidade.

Como você pôde?
Você quebrou todos os meu ensinamentos.
Fez-me acreditar que cada um de nós vive em mundo diferente.
O mundo que cada um cria.

Fez-me acreditar em todas as suas palavras.
Eu deixei minhas coisas só para te escutar.
Eu vivi por você!
Desejei por um segundo voar no seu avião.
Eu quis ter o seu manual na minha mão.
Jurei por alguns instantes,
Dedicar a minha vida como você dedicou.

E quando esperei a sua pergunta ser a minha resposta,
Você foi embora!!!
Ensinou-me que a gente só morre
Se a gente quiser, se a gente deixar.
E você aceitou a morte...
Deixou-me sem resposta...
Será que foi tudo ilusão?

Eu posso escutar a música...
Mas não vou gritar.
Eu quero pensar diferente.
E eu sei que posso..

É como se a minha alma entrasse
Em sintonia com a música.
É como se a minha alma criasse asas e me fizesse voar
Sem que eu fizesse sequer algum movimento.
É como se a bebida fosse a minha alma
E com ela eu matasse a minha própria sede.


*Esse poema foi escrito por mim no dia 22/08/2001. É uma resposta ao autor Richard Bach depois que li o livro: Ilusões: As Aventuras de um Messias Indeciso

2 comentários:

disse...

adoro, adoro, adoro! mais, mais, mais!

Bjosss!

Mari disse...

Essa sempre foi sua predileta, ainda quando éramos meninas jovens q se aventuravam por ai na chuva com a carta de motorista novíssima. A questão é, se é só imaginar que tudo funciona, eu já vejo nós subindo e descendo no tecido. hahaha
beijos
mari