segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O meu erro de quase todos os dias

Eu evito falar de você, até porque ninguém entende. Porque quando eu digo seu nome, eles já me olham dizendo não, me xingam de imbecil. Mas acontece que até hoje, ninguém reparou, a não ser você, que o erro foi meu. Que quem foi a filha da puta nessa história se fez de santa dois dias depois. E não chorou, nem pelo erro e nem pela falta. Só que depois, a filha da puta que se fez de santa, tropeçou no próprio pé, deixou todas as pistas espalhadas, abriu todos os caminhos, e dessa vez, quem não estava lá para contar história, era você e não eu. É que ninguém repara, mas a gente só conta aquilo que nos convém. E colocar a culpa no outro é bem mais fácil, do que assumir a bronca sozinho. E que você foi, voltou, foi de novo e não voltou. E então só nos resta enganar a mente, enganar um monte de homem e enganar o próprio coração. E a gente acredita que esqueceu e depois, óbvio que depois, a gente erra de novo, só não sabe se pro bem ou pro mal. E que se qualquer pessoa ler isso, não vai demorar muito pra me xingar. Mas o que eu posso fazer, se é mais forte que eu? Enganar minha mente toda vez que sair com você?

6 comentários:

Bi disse...

maricota, maricota!

Zoroastra disse...

nao to entendendo. vc ta louca?

silvio renato disse...

Legal , faz sentido , gostei , show de bola .

Mari disse...

quase... na beira...

Beatrice disse...

Gostei... nossa forma de ver e pensar as coisas, aparentemente, apos a leitura de alguns de seus textos se assemelham com as minhas. Gostei da forma como expressa o que pensa... Parabéns pelo dom da escrita que tens!
"Seguindo!"

Fezão disse...

simplesmente Fantastico