segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Se for real ou irreal, não importa.

Quando o sol entra pela minha janela de manhã, eu lembro de você.

Lembro daquilo que não vivemos.

Quando o sol entra pela minha janela de manhã, eu sonho acordada.

Sonho com tudo que já vivemos.


Seu sorriso lentamente me acolhe, seus olhos me acalmam e a sua sinceridade me conforta.


Faz tempo que vc cruzou a minha vida, na verdade faz pouco tempo. Não importa.


Mas desde quando você chegou, sem ao menos saber, tudo mudou.


A próxima vez que o sino tocar, lembre daquilo que prometemos.


O tempo não existe.


A não ser que queira ser escravo de si mesmo.


A leveza existe, o tempo não.


Sinto saudade daquele dia em que voamos pelo céu da cidade de São Paulo, no meio das nuvens, no meio dos trovões, embaixo daquela tempestade, de nossas gargalhadas engolindo as gotas da chuva.


Eu sei que seria gulosa pedindo mais.


Mas quando o sol entra pela minha janela de manhã, eu lembro de você.

E lembro daquilo que não vivemos….


Futuro?

Passado?

Presente?


O tempo não existe, mas a próxima vez que o sino tocar, lembre, por favor, daquilo que prometemos: de nos encontrarmos sempre nos nossos sonhos.


Se forem reais ou irreais…

não importa,

o nosso tempo não existe.


Então quando você terminar de ler isso daqui, me espere na ladeira, que eu já tô chegando.

Um comentário:

jonaya disse...

o amor é forte, faz até o tempo que não existe, existir.