quinta-feira, 1 de julho de 2010

As primeiras impressões de uma Venezuela


Então o barco parou, no meio do mangue, e desligou o motor para admirar o voo das gaivotas e dos pelicanos. Permanecemos ali, parados, olhando para cima, no mínimo uns 10 minutos. Isla de Margarita não tem favela, muito menos gente pedindo dinheiro nos faróis. Pessoas de baixa renda ganham casas prontas do governo. Bem diferente dos cingapuras construídos em São Paulo, Brasil. No aeroporto de Caracas, preste a pegar o avião para Isla, anunciaram que o aeroporto estava fechado. Hugo Chaves estava perto fazendo um discurso. Uns criticam, outros aplaudem. Os venezuelanos são simpáticos e carismáticos. Em tempos de copa, eles torcem pela seleção brasileira. A cada cinco carros que passa pela rua, dois tem a bandeirinha do Brasil. Por las calles, a salsa, o merengue e o reggaeton constroem a trilha sonora da ilha.

El Yaque fica localizado no sudeste da ilha, uma praia lotada de cactos, parece mais um deserto. Um vento forte que leva e traz os kites e os winds. Uma areia fina, macia e clara que na foto fica branca e o mar verde esmaralda. A cor que a máquina não registra. E não há clic que registre a velocidade do voo das gaivotas e dos pelicanos. Olhando assim debaixo, no meio do mangue, a impressão que fica é que eles voam contra o vento e permanecem parados no meio do céu, numa tranqüila, numa vibe, numa boa.

Um comentário:

Tati iddiota disse...

Linda, q saudades de vc! Como é delicioso ler seu blog! Suas palavras nos transmitem sensaçoes tao gostosas! Aproveita mto esse paraiso!
Te amo!
Bjocas