sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Un ciclo inacabado

Fecho os olhos, tudo se desconstrói. Os prédios se desmoronam, as ruas deixam de existir, as pessoas caem em buracos invisíveis. Os lados estão bloqueados, os gritos, os choros, tudo junto, descontrolam e destroem os meus ouvidos.


Lentamente se aproxima o barulho do mar. São elas de novo, as ondas, em minha direção, cada vez maiores. A única coisa que me resta, é prender a respiração e mergulhar.


Abro os olhos, enxergo apenas você. A energia branca invade meu corpo, me acalma e me anestesia de paz.


DeSorDem.


A onda, maior que o prédio desmoronado, me leva para o infinito.


E de infinito eu me alimento.

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