Minhas férias voaram, assim como voei algumas vezes com alguns puxões errados que dei no kite da minha irmã num vento de 50 km por hora. O que importa é que aprendi a velejar de kite e acredito que foi o esporte mais legal que já fiz até agora na minha vida. Eu que estava apaixonada por tecido e trapézio, me encantei com o kitesurf! Além de Jeri, conheci uma praia chamada Barra Grande no Piauí. Um lugar lindíssimo ainda pouco desbravado por brasileiros. Apenas por gringos para variar. A praia ainda não tem quase nada, uma igreja, uma escola, três pousadas e uma padaria. Perfeito para quem procura ventos de 20 a 25 nos para velejar de kitesurf. No mar você encontra apenas três moleques: Piolho de 12 anos, Índio de 13 e Heton de 16. Esse último já foi capa de revista e pegou terceiro lugar no último campeonato de kitesurf que rolou no Piauí.
15 dias de férias sem ler nenhum jornal, nenhuma revista, sem ver televisão. Como isso faz bem para a mente. Escutei músicas apenas quando tinha bateria no meu ipod. O silêncio virou meu melhor amigo e o barulho constante do vento que já sinto saudade. Nesses dias, algumas pessoas se tornaram personagens nas minhas páginas do meu caderninho, como Dona Maria, a vizinha da minha irmã. Todas as tardes quando o sol teima em se pôr, ela abre o portão e sai segurando uma cadeira. Ao lado, sempre uma companhia, ou seu amigo, marido ou mesmo seu neto. A companhia normalmente também segura uma cadeira. Juntos andam quase quatro passos e posicionam suas cadeiras para a vista lateral da casa e admiram com muita conversa o sol se pôr no mar. Personagens que têm um hábito saudável e curioso. Pipoca é o apelido dela. Uma criança de quase cinco anos, nativa da praia do Preá, mais ou menos 12 km ao sul de Jericoacoara. Pipoca espera ansiosa todas as manhãs a Toyota da escola do Rancho do Kite passar em frente a sua casa. Quando escuta o barulho do motor, ela sai correndo de sua casa e corre até a frente do carro e faz um bloqueio na rua de areia pulando, pulando e pulando, depois disso, sai da frente do carro e dá tchau para os instrutores e alunos de kitesurf.
Quando você chega num determinado momento na vida em que descobre a certeza escondida dentro de você, é porque chegou a hora de abrir os braços para o mundo e sentir o vento da cidade. O vento que muda duas vezes de sentido no mesmo dia. E quando você compreende isso é porque chegamos na explicação da certeza.
Jeri um lugar difícil de se despedir...
15 dias de férias sem ler nenhum jornal, nenhuma revista, sem ver televisão. Como isso faz bem para a mente. Escutei músicas apenas quando tinha bateria no meu ipod. O silêncio virou meu melhor amigo e o barulho constante do vento que já sinto saudade. Nesses dias, algumas pessoas se tornaram personagens nas minhas páginas do meu caderninho, como Dona Maria, a vizinha da minha irmã. Todas as tardes quando o sol teima em se pôr, ela abre o portão e sai segurando uma cadeira. Ao lado, sempre uma companhia, ou seu amigo, marido ou mesmo seu neto. A companhia normalmente também segura uma cadeira. Juntos andam quase quatro passos e posicionam suas cadeiras para a vista lateral da casa e admiram com muita conversa o sol se pôr no mar. Personagens que têm um hábito saudável e curioso. Pipoca é o apelido dela. Uma criança de quase cinco anos, nativa da praia do Preá, mais ou menos 12 km ao sul de Jericoacoara. Pipoca espera ansiosa todas as manhãs a Toyota da escola do Rancho do Kite passar em frente a sua casa. Quando escuta o barulho do motor, ela sai correndo de sua casa e corre até a frente do carro e faz um bloqueio na rua de areia pulando, pulando e pulando, depois disso, sai da frente do carro e dá tchau para os instrutores e alunos de kitesurf.
Quando você chega num determinado momento na vida em que descobre a certeza escondida dentro de você, é porque chegou a hora de abrir os braços para o mundo e sentir o vento da cidade. O vento que muda duas vezes de sentido no mesmo dia. E quando você compreende isso é porque chegamos na explicação da certeza.
Jeri um lugar difícil de se despedir...
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