Se o mundo parasse por alguns instantes, eles não perceberiam. E se então, o mundo voltasse a girar, eles também não perceberiam. Porque estão todos mortos. Mortos de tédio, mortos de cansaço, mortos de morte morrida. Esqueceram que para tudo na vida existe um prazo de validade. Que a vida acontece fora de suas casas e que lá fora ainda existe ar novo. Que tudo está em mudança, mesmo que você não queira acreditar. Que o namoro vai terminar, que o namoro vai começar, que você vai ser contratado, que você vai ser demitido, que você vai gerar novas vidas e que alguém muito querido vai se despedir. Que você vai mudar de casa e que alguém vai habitar sua casa velha. E que você vai chorar e que depois vai sorrir. E que alguém vai te ensinar a viver, que alguém vai te machucar e que alguém vai fazer sorrir como você nunca sorriu. E que novos olhos vão tirar sua respiração e a sua respiração vai voltar leve como você nunca achou que voltaria. Que de repente você vai perder tudo e em questão de minutos, você vai receber muito mais. E ai você vai entender que não controla totalmente sua vida, que existe ali fora, alguém que não pára de girar a roda gigante e que você só está ao alcance de seus sonhos. Daqueles que você realmente acredita. Que as verdades, por mais que demorem, batem na porta de seus respectivos envolvidos. Que as mentiras tornam-se xícaras quebradas, sem utilidade nenhuma. Que a confiança depois de rompida deixa de existir e que o perdão chega no momento em que você nem mesmo acreditava. E que diante de tantas proibições, o fim não se aproxima, se distancia.
A noite de São Paulo vai bem com a lei anti-fumo. A fumaça e o cheiro ruim morrem dentro de ambientes fechados e renasce a balada da rua. Fumantes encontram-se nas portas das baladas, as ruas ganham mais movimento e esperto será quem vender cerveja gelada no isopor. A primavera se aproxima, o som do jazz de New Orleans se expande e o mar dá boas vindas. A energia ainda está canalizada, as risadas já explodiram e uma estranha manhã no jardim terá seu segundo episódio. E se você acha que não entendeu nada do que foi lido, está na hora de levantar de seu próprio caixão e sentir medo, porque uma hora tudo isso vai acabar, pode acreditar!
A noite de São Paulo vai bem com a lei anti-fumo. A fumaça e o cheiro ruim morrem dentro de ambientes fechados e renasce a balada da rua. Fumantes encontram-se nas portas das baladas, as ruas ganham mais movimento e esperto será quem vender cerveja gelada no isopor. A primavera se aproxima, o som do jazz de New Orleans se expande e o mar dá boas vindas. A energia ainda está canalizada, as risadas já explodiram e uma estranha manhã no jardim terá seu segundo episódio. E se você acha que não entendeu nada do que foi lido, está na hora de levantar de seu próprio caixão e sentir medo, porque uma hora tudo isso vai acabar, pode acreditar!
6 comentários:
saudade...
gostei desse, viu?
e gente viva-morta acho que é ainda pior que morto-vivo hehehe que pelo menos assustam =D
Concordo com vc, a vida está aí e é bonita, é bonita e é bonita!
Bjocas maricotinha =)
Idiota!!!
Mais uma vez seu texto conseguiu expressar meus pensamentos...
Vivemos num mundo louco onde não temos idéia do q nos espera no amanhã, ou mesmo hoje daki a alguns minutos... e por isso devemos aproveitar cada momento... seja ele num cigarro na calçada, numa balada cara “d boy”, ou simplesmente numa festa armada na casa d um conhecido, q o faz pensando em receber os amigos para justamente curtir um pouco mais desses “momentos especiais” da vida...
Mais a vida é assim mesmo... por maior q seja a nossa vontade de estarmos todos juntos, curtindo a vida... temos q aceitar e respeitar o Adeus... seja ele um Adeus definitivo dakeles q realmente se foram e por isso não poderiam mesmos estar presentes... seja ele um até breve dakeles q estão em terras distantes e por isso não puderam vir... ou seja akeles q morreram e ainda não sabem... e para estes só nos resta lamentar e torcer para que nosso próximo reencontro não seja realmente o último...
T amo Pekena! Obrigada por estar sempre presente... onde quer q vc esteja!!!
mari, é foda isso.
é foda porque é revoltante.
mas também é foda porque eu também me esqueço que eu vou gerar novas vidas e que alguém muito querido vai se despedir, que vou mudar de casa, que alguém vai habitar minha casa velha...
tão bom relembrar em seu texto!
foda.
disse tudo.
bjo e saudades, maricota.
Quanta informaçao!!! Gostei de ver, Mari, é isso aí, a vida é o que acontece enquanto você está procurando alguma coisa que insiste em nao aparecer...e muito mais. Espero que apareçam por aqui os paquis da vida com "cerveza, beer, un euro, amigo", ou melhor "cerveja, um real, amiga". Boas noitadas e um beijao!
linda, linda, sempre linda!
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