Se eu pedisse para o bonde parar, ia ser culpa do universo. Porque isso, automaticamente me lembraria daquele mesmo dia, em que eu pedia para o bonde parar em Barcelona no ano passado. Em direção ao Tibidado, eu tinha a certeza que não tinha mais a certeza de nada. E que se tudo então era uma incerteza, que eu descesse daquele bonde naquele instante.
Há ou não lógica?
Os muros não existem, os grafittis desgrudam dos muros inexistentes e flutuam pelo ar. Eu pedi tanto para não graffitar ali. Mas eu insisti, né? Eu sei. Fui assim, descendo a rua vazia, pulando a possa d’água, e tentando ver o coelho na Lua. O bonde. Setembro. Lua cheia. Lembrança. Novo. Reencontro, percebeu? Tudo quase da mesma maneira. Os mesmos tempos. Os mesmos ventos talvez, que me fazem querer parar o bonde.
E ai, quando acordo, já estou sentada ao lado da janela, olhando o horizonte passar. O balanço do bonde se torna leve, a sensação agrada, e quando vejo já deixei o bonde me levar.
Só não venha me perguntar o que vem depois disso. Porque eu também já não sei dizer.
Há ou não lógica?
Os muros não existem, os grafittis desgrudam dos muros inexistentes e flutuam pelo ar. Eu pedi tanto para não graffitar ali. Mas eu insisti, né? Eu sei. Fui assim, descendo a rua vazia, pulando a possa d’água, e tentando ver o coelho na Lua. O bonde. Setembro. Lua cheia. Lembrança. Novo. Reencontro, percebeu? Tudo quase da mesma maneira. Os mesmos tempos. Os mesmos ventos talvez, que me fazem querer parar o bonde.
E ai, quando acordo, já estou sentada ao lado da janela, olhando o horizonte passar. O balanço do bonde se torna leve, a sensação agrada, e quando vejo já deixei o bonde me levar.
Só não venha me perguntar o que vem depois disso. Porque eu também já não sei dizer.
3 comentários:
é Pekena! o negócio é mesmo deixar o bonde nos levar... mas temos q saber qual bonde pegar, qual o bonde certo, se é q existe um... se é q não existe mais de um...
Mais ainda assim nos restará o livre-arbítrio... e é com ele q poderemos optar pela hora de descer, ou pela hora de “mudar de bonde”, de dar meia volta...
Resta-nos então apenas acreditar... ter fé q estamos na direção certa... e c mesmo assim por algum momento tiveres dúvida quanto a isto... pare... dê um tempo num lugar sossegado, pense, analise o seu redor, a sua vida... e c você perceber q não era aquilo q você queria pra sua vida não pestaneje, mude, inove, transforme... q a vida é sempre feita de novos recomeços...
oie! fettinha, adoro seus comentários! to com saudade! beijo querido
linda, vai com fé no bonde, mas caso ele te leve de volta para Barcelona, ai você pula e fica aqui com a gente!
Postar um comentário