sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ras. tei. ra.

Foi de repente que percebi
um vazio, um vácuo, um vão
entre o pulmão e a garganta.

A dor não pulsa,
É sentida só quando lembrada pela mente.

A saudade – quando não matada - dói,
A lágrima quer escorrer, mas não escorre.
A noia quer se instalar, mas as palavras não deixam.

A luta constante em poucos dias.
Isso que dá entregar o coração assim de bandeja.
E se não for pedir demais,
Devolve ele, por favor?


Mari
10/11/09

4 comentários:

Bi disse...

eita!

Anônimo disse...

Ainda bem que não sou a única...
Mas bola pra frente, né?
E temos outra alternativa?

Hlod disse...

Sempre há muito mais do que a gente pode ver, sentir... sempre há muito mais. Só não se deve esquecer.

Mari disse...

E esse mais seria você?