Olhando agora de longe noto que virei também um personagem. Se antes todos eram personagens para minhas histórias, agora também sou, só que de gibi. Levar a vida horas personagem, horas diretora, horas crítica e horas soldado. Mas ainda prefiro ser o aventureiro. Porque dentro de qualquer aventureiro existe um personagem.
E se fomos por ai nas aulas de escritura criativa em Barcelona, o meu novo personagem entrou por um acaso no filme “Las Pistoleras”. Quatro mulheres como personagens principais. Tudo se passa no México. Principalmente no deserto. Nos pueblos. Por isso, imaginem a trilha sonora. As mexicanas se locomovem quase sempre a cavalos. Cometem crimes. Atiram. Procuram sempre vítimas. Umas morrem, outras ficam feridas. Na verdade são as vítimas que escolhem. E quando elas não atiram, garanto chamam atenção do mesmo jeito. É aquela velha história que quando elas passam, as flores dos cactos aparecem.
Voltando a trilha sonora. Qualquer música mexicana, cubana, jamaicana, coco, ciranda faz uma pistolera bailar na pista. Cada uma tem o seu ritmo preferido para cometer o crime. Quando toca tango, o meu olhar muda, a minha voz fica mais lenta, a minha dança vira literalmente minha comunicação e as minhas mãos atiram sem pensar. E quando toca flamenco me perco e me afundo no romantismo. Mas cair no romantismo já não faz parte de mim: zizinha.
E se fomos por ai nas aulas de escritura criativa em Barcelona, o meu novo personagem entrou por um acaso no filme “Las Pistoleras”. Quatro mulheres como personagens principais. Tudo se passa no México. Principalmente no deserto. Nos pueblos. Por isso, imaginem a trilha sonora. As mexicanas se locomovem quase sempre a cavalos. Cometem crimes. Atiram. Procuram sempre vítimas. Umas morrem, outras ficam feridas. Na verdade são as vítimas que escolhem. E quando elas não atiram, garanto chamam atenção do mesmo jeito. É aquela velha história que quando elas passam, as flores dos cactos aparecem.
Voltando a trilha sonora. Qualquer música mexicana, cubana, jamaicana, coco, ciranda faz uma pistolera bailar na pista. Cada uma tem o seu ritmo preferido para cometer o crime. Quando toca tango, o meu olhar muda, a minha voz fica mais lenta, a minha dança vira literalmente minha comunicação e as minhas mãos atiram sem pensar. E quando toca flamenco me perco e me afundo no romantismo. Mas cair no romantismo já não faz parte de mim: zizinha.
Ah! Quase me esqueci. Feliz 2009 e muito sol nessa cidade cinza!!
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