quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sem final

Ah! Quanto tempo...
Quanta saudade
De sentar alí
E ficar hora e horas
Olhando a vida do outro lado...

Quantas histórias
Criadas em tardes de domingo.
Quantos olhares perdidos.
Quantas palavras trocadas.

O inverno chegou...
O tempo calmo e gelado
Matou tranquilamente
As folhas das árvores.

Ah! As minhas risadas...
As minhas risadas eram
Tão puras e verdadeiras...

O meu real em felicidade...

E agora?
E agora José?
Me responda!
Por que a minha risada já não é mais pura?
Por que o meu coração continua fraco
Se já está cansado de tanta tristeza viva?

Paredes mortas!
Nenhuma história guardada...
As paredes já não tem ouvidos...

Escutem!!!

Ah! Também não sei se
Vale tanto a pena...

Não se contam histórias
Como antigamente.

Não damos risadas
Por coisas boas.

Estamos conformados,
Estamos cansados,

Estamos sempre esperando...

Eu, espero o fim desta poesia
E a poesia espera o meu fim

Mari 13/02/02

Um comentário:

Luís Pereira disse...

gostei bastante Mari. sem palavras para o final.