segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O espaço invadido por detalhes

Aquela foto no porta retrato
A sua cama que não me acolhe
A dor que sinto no meu peito

Certeza?

A porta quebrada do meu quarto
O chão em que piso
A ferida que quase cicatriza

Certeza de quê?

A composição daquela canção
As estrelas cadentes que cruzam o céu
O livro que acabei de fechar

Certeza para quê?

O dia tão certo, o amanhã já é incerto.


Mari 13/12/01

Um comentário:

Anônimo disse...

Mari, nem o hoje é certo. Vivemos de incertezas.