quinta-feira, 6 de maio de 2010

De um lado, ela. E do outro lado, ela.

De um lado, ela, sozinha, estendida novamente no chão. O choro que não cansa de chorar. A paixão que ninguém acredita que ela leva tão a sério. As crenças, o colar, a vela, as promessas. Mais uma vez, não deu. Mais uma vez, ela não quer ouvir, nem ver. Ela só quer que o tempo passe e que um dia, o grito saia do pulmão, passe pelo coração, depois pela garganta e finalmente pela boca. Um amor eterno e difícil de se explicar. Só sabe quem nasceu preto e branco.

Do outro lado, ela, sozinha, com os braços estendidos para o universo. O desejo que não cansa de sonhar. A paixão que ninguém acredita que ela leva tão a sério. Os sonhos, os desejos, a vontade e as metas. Dessa vez, deu. A sorte não bateu em sua porta. Foi tudo conquistado com as mangas arregaçadas. Ela quer mais. Faz planos para uma conquista objetiva: o mundo. Ela só quer que o tempo passe e que um dia, o grito saia do pulmão, passe pelo coração, depois pela garganta e finalmente pela boca. O sabor de saber que não vende mais sua alma e nem fere mais o coração. Só sabe que sonhos existem para se tornarem realidade!

2 comentários:

Rodrigo disse...

o melhor é que amo as duas, uma de cada lado. to com saudade, quando vamos nos ver, hein dona maricota?

Mari disse...

E se eu dizer que não são duas e sim cinco? hahaha
beijo