segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Cadê a placa?
domingo, 27 de novembro de 2011
J.a.n.e.l.a
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Passou na mente um segundo atrás
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Pela janela do carro, numa dessas noites bem frias, eu pensei:
domingo, 14 de agosto de 2011
Embora Parte I

Correu pelas escadas, passou pelo portão e desceu a rua, sozinha, embaixo de chuva. Não sabia que esse seria um caminho sem volta, e se soubesse, jamais teria descido. Não tinha mais volta. Seu cabelo molhado, seu tênis encharcado e sua mente cheia de pensamentos, ideias e revoluções.
Precisava andar muito mais,
precisava se molhar muito mais,
precisava sentar e chorar,
porque seu choro estava entalado,
porque seu choro doía.
Da rua, ela via o que já tinha deixado para trás.
Uma vida inteira, cheia de história, de momentos, de sentimentos.
Muitos amigos, pessoas queridas, tempos que ficariam apenas na memória.
Bastou.
A vida tinha lhe bastado.
Tudo fez sentido, tudo se encaixou perfeitamente, se acomodou, deitou no sofá, assistiu TV e gostou.
A vida passava pela janela e isso não incomodova.
A trilha sonora era a mesma e isso também não incomodava.
Aprendeu então, a apenas falar da vida dos outros, porque a sua já não era mais realidade, já tinha até perdido os sonhos, então se tornou a melhor crítica dos sonhos dos outros.
A vida por sinal, era a vida dos outros e assim acreditou que tinha chegado no topo do conhecimento. Esqueceu das novidades e acreditou.
Porque a vida é feita daquilo que você acredita.
No que você acredita?
Ela acreditou e desacreditou. Lembrou das novidades. Ficou sem ar. Abriu a janela, sentiu a vida passando pela janela e isso incomodou. E então, sem mais, tudo incomodou.
Levantou do sofá, abriu a porta e foi embora para nunca mais voltar.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Tristeza Parte II
terça-feira, 19 de julho de 2011
Insônia parte I
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Dúvidas parte II
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Dúvidas parte I
A última chamada.
A última ligação.
É pegar ou largar.
Depois de meses, a lágrima.
A rocha rachou.
É porque de flor virou pedra.
E ontem alguém avisou.
E entendi.
É pegar ou largar.
Se for, é para simplesmente purificar.
Se ficar, é para simplesmente virar novamente a rocha, bem mais dura.
Quem é você?
A falta do espelho.
Aquele que dizia coisas às 4 da manhã de uma balada qualquer.
Se foi buscar, porque achou que já tinha entendido tudo?
Porque achou que aquilo bastou?
Se você é uma constante mudança?
domingo, 26 de junho de 2011
espalhar amor parte I
quarta-feira, 22 de junho de 2011
tristeza parte I
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Na subida da rua Augusta.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Lá do alto, as coisas são mais simples
Resta carinho, eu sei.
E isso não me causa nada, por incrível que pareça.
Previsível. Isso você sempre foi.
Posso aqui cantar a bola de como será o resto de seus dias.
Mas tenho coisas mais importante para fazer.
A questão é que depois de tudo, queria te agradecer.
E não vou justificar o por quê.
Você sabe.
Se pudesse, te levaria para a montanha mais alta do mundo e te deixaria ali sozinho durante 30 minutos olhando a vista e sentindo o vento gelado.
Deixaria você em puro silêncio, prestando atenção somente no som da natureza, e você repararia na vida que existe ali, na calma em que as coisas acontecem.
Talvez você entenderia que viemos dali, da natureza, e se viemos dali, como podemos modificar tanto a nossa vida, como conseguimos dar atenção a tantos problemas inexistentes.
E ai, numa breve e curta respiração, tenho certeza que você também prestaria atenção na sua respiração, coisa que nunca parou para sentir.
E depois de tudo isso, eu sei, como você também, que choraria, e muito.
Só depois de tudo isso, eu me aproximaria e te perguntaria: o que acha da sua vida?
Sei que me olharia durante cinco minutos e não conseguiria responder, ou então, preferiria não responder.
Depois íamos permanecer durante duas horas olhando ao nosso redor.
Eu levantaria e estenderia minha mão, você aceitaria, me abraçaria e me diria obrigado.
E então, íamos descendo pelo caminho, você voltaria, olharia pela ultima vez aquela vista, me abraçaria outra vez e diria: obrigado mesmo, obrigado por me trazer aqui.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Branca de Neve e seu Pudim
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sem rastros, nem no muro e nem no batimento cardíaco
No final da história, se distanciou até mesmo de sua própria inocência. Jogou pela janela quase todos seus conceitos, suas verdades e suas vontades. Quebrou suas mentiras no chão, juntou com o resto de seu orgulho e jogou tudo pela privada, antes de dar descarga, jogou a foto, e o fósforo apagado.
Num dia qualquer, a curiosidade gritou. Então, desceu a rua toda, virou a direita e fechou os olhos - era preciso para não sentir saudade daquilo que já existiu e já acabou. Foi até o muro, olhou para trás e para os lados - era necessário conferir, se ninguém, estaria ali para comprovar a sua presença. E uma história que tem seu fim, não deixa rastros nos muros.
Sem peso no coração, saiu leve daquela rua, onde um dia, colocou no muro o começo do fim. Continuou andando até o fim da rua pensando em apenas uma coisa: como pode encostar a cabeça no peito de alguém e sentir uma paz instântanea?
É bem capaz, que você venha até aqui ler isso. E vai pensar no que não deveria pensar. Até porque, ontem eu sonhei, e não era você que estava comigo. Era a sua versao melhorada, lembra? E no sonho, ao lado do meu novo amor – que ainda não é meu, mas será – a reação era de uma adolescente, que explodia de felicidade daquilo ser realidade. Acordei ao som de Billie Holiday dizendo que o sol já tinha nascido, e que eu deveria partir, mesmo sem querer deixá-lo sozinho.
E qual seria o nexo? Nenhum, diria eu. Pela primeira vez, o coração bate tranquilo, sem tristeza, sem saudade, sem angústia. O coração que sempre bateu por alguém, hoje descansa. E era isso, que eu queria tentar dizer. Que ele está em paz e que pagarei o necessário para continuar assim, livre, leve e solto. Sem a espera de alguém que possa roubá-lo.
terça-feira, 1 de março de 2011
E você me falou....
Eu fechei a porta e você ficou do outro lado.
Não adianta bater,
Porque vou ficar quieta,
Fingir que não tem ninguém.
Podem gritar na rua,
Podem colocar faixas em frente de casa,
Podem inventar um monte de mentiras,
Podem contar todas as minhas verdades guardadas do baú.
Daqui ninguém me tira.
Fuçar no passado, não leva a lugar nenhum.
Se fosse bom, estaria aqui.
As noites passam,
E as palavras também,
Da boca pra fora,
Digo que não acredito,
Mas na noite seguinte,
Sozinha em minha cama,
Eu lembro,
Daquilo que ouvi.
Num ato de insanidade,
Querendo provar sei lá o que,
E muito menos pra quem,
Me atirei em braços,
Que prefiro nem lembrar.
E mesmo assim, eu lembro daquilo que ouvi.
E mato minha vontade, sem você saber,
Só para não me atirar de novo,
Nos braços de quem vou querer esquecer depois.
O tempo me distancia. E a tolerância também.
Não gosto de ninguém que queira ser meu dono.
Gosto daqueles que não querem ser.
Mas aí já é outra história.
E pra resumir, hoje eu lembrei daquilo que não ouvi.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Cadê?
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Porque hoje eu me despeço...
Não sei como começar, e isso sempre foi normal. É mais fácil começar pelo meio ou pelo final. Acontece que esse ano não começou como o prometido. A alma acordou e berrou, o coração bateu mais forte, e os sonhos gritaram mais alto do que podiam. A liberdade mais uma vez bateu na minha porta. E dessa vez, tive dúvida e ao mesmo tempo certeza. Preciso de um tempo, como nunca precisei. Porque agora está certo. Para que todas as mudanças aconteçam, preciso antes mudar a última coisa em mim que vem se estendendo por esses meses. Se estamos no momento de transformação, é nisso que mergulharei. E pra ser sincera nas minhas palavras, só voltarei a escrever nesse blog, quando tiver alcançado essa mudança. Eu vou berrar o amor e chorar delicadamente a tristeza sem escrever. Poderei até lá explodir, mas é necessário, porque desde que ouvi a frase do hermano, nunca mais fui a mesma: precisamos desaprender para aprender. Me despeço só por algum tempo, e quando voltar, pedirei ajuda, porque precisamos olhar de dentro pra fora. Porque faz tempo que certos conceitos, ideias e palavras mudaram. Porque a vida é mais simples do que parece e mais leve do que podemos acreditar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
8 dicas do que você não deve fazer quando sair comigo
Então vamos lá, a gente ficou, você pegou meu telefone e não sabe onde me levar na semana que vem.
Bom, isso eu também não sei, mas vou te ajudar mostrando o que você não deve fazer:
1) Se a gente ficou ontem, não me liga hoje! Isso é quase uma ordem, se você ligar no dia seguinte, tem grandes chances de eu nunca mais te ver.
2) Não me leve nunca num barzinho com música ao vivo, voz e violão. A coisa que mais odeio é escutar Djavan, Caetano Veloso e Chico Buarque na voz de cantor de bar.
3) Jamais me leve num lugar que toque pagode, sertanejo e funk. Pode estar na moda, mas eu odeio esses estilos musicais e odeio essa frase: tá na moda.
4) Não me conte o quanto você tem de dinheiro, qual é seu carro e quanto você ganha por mês. Só para vc saber, eu prefiro um cara de skate no pé, do que com um audi na mão.
5) Jamais me conte suas histórias de brigas, que você bateu em não sei quem, que você e seus amigos já brigaram muito na rua. Isso pra mim se resume em o quanto você foi muleque e o quanto você continua sendo muleque.
6) Se você me pegar de carro, não corra! Se você dirigir numa velocidade alta querendo pagar de gostoso, eu vou pedir para descer. Discutir no trânsito então, nem se fale. xeque mate na hora.
7) Se a gente for pra praia, não beba cerveja na areia. Sério. Praia é igual a esporte, então pegue sua prancha de surf, de wake, de wind, de kite, pratique yoga, jogue frescoball, ou corra, mas não encha a cara de cerveja em pleno sol.
8) Se a gente sair pra jantar, não me liga e pergunta: você prefere italiano ou indiano? Eu sou libriana e não consigo decidir. Homem que é homem, decide sozinho e leva a mulher onde escolheu. A dica master aqui é: EU NÃO COMO COMIDA JAPONESA!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
No final da noite
No final da noite, eu tinha certeza. Era necessário voltar pra casa. Era necessário retomar a minha vida, meus sonhos, meus projetos e deixar pra trás o amor que nunca existiu. Afinal, essa história que podemos juntos inventar o amor é somente e puramente papo. Eu estava decidida. Eu, minha mente e meu corpo. Então só restava mesmo, levantar da cama, me trocar em silêncio, juntar minhas coisas, abrir a porta e descer as escadas. No hall do prédio ainda era preciso uns malabares para o porteiro não me ver e não me denunciar. O plano estava escrito e ele era perfeito.
No final da noite e no começo do meu plano, ele acordou. Ele acordou e despertou. E no despertar, não entendeu o plano que já tinha acabado. E óbviamente, ele deixou de ser perfeito, porque vieram os gritos, os objetos jogados no chão, os choros, os pedidos, as promessas. E o que ele não entendeu foi que ao se despertar, virou personagem principal do plano. Todas as atitudes eram dele e não minhas. Porque eu me calei e assisti o espetáculo nomeado: Vamos ficar juntos.
No final da noite e no meio do meu plano, ele chorou. Ele chorou e eu não. Eu abri a porta segurando as minhas coisas e ele não a fechou, desceu atrás de mim todos os degraus daquela maldita escada e no hall do prédio não foi preciso uns malabares, mas uma corrida com gingada para desviar do porteiro e dele. Do outro lado da rua, assisti mais um espetáculo nomeado: Chama a polícia, ela está fugindo.
No final da noite e no fim do meu plano, eu cheguei em casa, sem polícia, sem ele, sem o porteiro e com uma certeza: Era necessário voltar pra casa. Era necessário retomar a minha vida, meus sonhos, meus projetos e deixar pra trás o amor que nunca existiu. Porque - sempre existe um porque - eu estou pronta para o amor que nasceu no fim do ano passado.