Cheguei. Ainda não vi todo mundo. Vi poucas pessoas na verdade. Mas as que vi, adorei. Fiz meu primeiro role a pé pelo meu bairro embaixo da chuva. Tava com minha irmã loira californiana. Nós duas estávamos afim de tomar chuva. Lava, lava. Depois encontrei a Fezão que me convidou para um outro rolê. E nessa noite eu tive uma única certeza. Não é a cidade. Sou eu. Eu que estou assim. Vivendo 30 minutos como únicos. É bom tomar café-da-manhã escutando meu pai cantando tango. É bom ver a minha mãe se deliciando em preparar almoços e jantares grandes. Melhor ainda é saber que estou aqui e quando quero ver alguém é só trombar. Agradeci esses dias ai por ta aqui rodeada de gente que amo muito, e isso não tem preço. Nesses dois dias, descobri que estou sendo mais mulher do que eu podia imaginar que um dia eu seria. Acordei um dia na delegacia, peguei o carro antes do tempo que eu dizia e casquei o bico quando escutei buzinas demoradas. É fazia uns 7 meses que não escutava isso. E estou assim, vivendo nessa vibe, quem quiser que venha comigo. O bem sempre vence o mal. E isso eu explico depois. Hoje eu vou beber uma breja por ai e espero todos vocês. Há muitas conversas e muitos olhares. Ainda não sinto saudade de Barcelona, porque tenho saudade para matar aqui ainda. E hoje fui lá pegar a minha irmã loira jericuacuarense sentada na calçada segurando sua prancha de kite. É com ela é assim, não tem tempo feio, não tem drama, é só felicidade e vento. Gracias
Nenhum comentário:
Postar um comentário