sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Não sei ainda se está na hora de enterrar ou de regar

São Paulo me acolhe. De uma forma tranqüila. Até me ouve. Naqueles dias que você olha pela janela e se questiona do sumiço do sol e do calor. Dia perfeito para ficar no parque fazendo malabares. Almoço com amiga carioca loira. Papo de boa e saudade bem-vinda. Está tudo bem. Aquele bem quando você mata aquele mal. É melhor esquecer, porque quando lembro, não adianta, são lágrimas na hora. Eu já chorei em cada lugar em Barcelona, que quando choro aqui, já não escondo. Pode durar 1 hora, como pode durar 2 minutos. Não sei se estou colhendo os frutos que plantei. Acho que não. Eu tento entender e não consigo, e ai meu irmão, só me resta pedir que tudo fique bem. Se alguém tem dúvida, olhe pra mim. É nítido. Tem amor e muito. Só não sei ainda se está na hora de enterrar ou de regar. Está tudo ainda meio confuso. Sexta-feira era dia de trampo e dia de balada. Hoje me deparo com cervejas na mesa. Mas não é mais cerveja que bebo. Às vezes sinto falta de sair andando, mas já estou saindo por aqui. E de role em role, a gente entende.

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