O despertador toca. Acordaaa! Logo aviso, eu não escrevo para todo mundo. Escrevo só para aqueles que necessitam ler isto. E tenho muito a dizer. Pela primeira vez na minha vida eu não odeio o meu chefe. Eu amo. Extremos diriam alguns. Outros diriam que seria evolução. Eu diria duas coisas: libriano e santista roxo. Isso lembra um pouco meu pai. Hoje foi sua festa e minha última comemoração dos meus 26 anos. Fechei eu com chave de ouro. Fazia tempo que não escutava um eletrônico bom, desses de flutuar. Sim, depois de cinco meses, flutuo de maneira leve, às vezes levo as mãos com um leve movimento de flamenco. Quando você mistura, você começa a abrir a mente para outras coisas. Faz tempo que converso sobre política internacional e não mais nacional. Faz tempo que bato no peito com orgulho de ser brasileira e rebato aos gringos que Amazônia é muito pouco para saber do Brasil. Espanhóis vão até a América Latina e depois dizem que é legal. Engulo para não brigar. A vontade é: Ah vc achou legal como ficou depois que vocês massacraram o povo de lá? Outro dia um deles me falou: Os índios têm uma vida de puta madre. Eu só olho para o teto e pergunto por que tenho que escutar isso?? E escuto: é evolução mari! É evolução. A gente precisa entender as mentes dos outros. A gente precisa aprender a escutar. Não adianta discutir. Lembre-se: às vezes o melhor é escutar. E tem horas que é melhor explicar.
Hoje na balada do chefe, o cara no palco pergunta tem brasileiro ai? Eu grito: sim, tem Corinthians!!! Ele ri e fala: em todas as partes do mundo. Sim, Corinthians é foda. Mas tenho que admitir que trai o timão. Depois de 25 anos vestindo a camisa do Corinthians e da seleção Brasileira, vesti a do Barça. Estranho. Mas é impressionante como o time mudou depois da troca do técnico.
Às vezes você não quer sair, mas ai te invitam a uma copa, ou a várias. Hoje foi assim: copas e copas. Morri na pista. Dancei, dancei, dancei acompanhada da Keke, do Joselito, do Txiste, da Tati, do Marcelo, da Déia, da Érika e do Toh. Érika é uma garotinha carioca, flamenguista que adoro. Ela olha para mim e repete toda vez: Aqui é parceria. Flamengo com Corinthians, São Paulo e Rio. O Toh já é daqueles irmãozinhos que a gente adota por ai. Menininho, jogador de futebol, mulherengo e já um pouco evoluído. Já passou por muitas durante seus 3 anos fora do país. Joselito e Txiste são companhias para dançar até morrer. Um de Mallorca e namorado da Kele, outro de Pamplona com veia do País Vasco, talvez um dos caras mais doidos que já conheci na minha vida. Os dois são trixistas. É estranho, ou, já é normal fazer umas baladas dessas em plena segunda-feira. Barcelona é assim, todo dia é dia de festa. Basta você querer acordar ou dormir. Você escolhe sempre. Ninguém decide por você. A sensação de liberdade é absurda. Volto a pé para casa à cinco da manhã de boa. Sem olhar para trás., porque simplesmente nada acontece.
Hoje na balada do chefe, o cara no palco pergunta tem brasileiro ai? Eu grito: sim, tem Corinthians!!! Ele ri e fala: em todas as partes do mundo. Sim, Corinthians é foda. Mas tenho que admitir que trai o timão. Depois de 25 anos vestindo a camisa do Corinthians e da seleção Brasileira, vesti a do Barça. Estranho. Mas é impressionante como o time mudou depois da troca do técnico.
Às vezes você não quer sair, mas ai te invitam a uma copa, ou a várias. Hoje foi assim: copas e copas. Morri na pista. Dancei, dancei, dancei acompanhada da Keke, do Joselito, do Txiste, da Tati, do Marcelo, da Déia, da Érika e do Toh. Érika é uma garotinha carioca, flamenguista que adoro. Ela olha para mim e repete toda vez: Aqui é parceria. Flamengo com Corinthians, São Paulo e Rio. O Toh já é daqueles irmãozinhos que a gente adota por ai. Menininho, jogador de futebol, mulherengo e já um pouco evoluído. Já passou por muitas durante seus 3 anos fora do país. Joselito e Txiste são companhias para dançar até morrer. Um de Mallorca e namorado da Kele, outro de Pamplona com veia do País Vasco, talvez um dos caras mais doidos que já conheci na minha vida. Os dois são trixistas. É estranho, ou, já é normal fazer umas baladas dessas em plena segunda-feira. Barcelona é assim, todo dia é dia de festa. Basta você querer acordar ou dormir. Você escolhe sempre. Ninguém decide por você. A sensação de liberdade é absurda. Volto a pé para casa à cinco da manhã de boa. Sem olhar para trás., porque simplesmente nada acontece.
Sento no banquinho. Meu coração pulsa. Só por uma razão: Me sinto calatã. Perdoname Brasil. Sou brasileira até morrer, mas esse povo só me faz apaixonar. Para aqueles que falam mal.... falta um pouco de evolução. Eu vim em busca disso e sinto que cada dia que passa, estou mais perto de agarrá-la definitivamente. Mercy. Mercy.
É melhor pular e sair descabelada da balada... porque diria eu que quem dança, seus males espantam.
Porque no final de tudo, quando você tira o pré da frente do conceito, você entende o que é evolução. O despertador toca novamente, mas dessa vez prefiro dormir...
2 comentários:
Sua evolução à flamenco és pio bella como la metade half part de um mundo meio bairrista meio internacional: mar í acabou de virar casaca de barça?
Nada melhor que uma balada em plena segunda-feira para a gente se sentir meio...paulista na Espanha. EU tb sou apaixonada pela cidade, quero morar aqui mais tempo, mas nem de longe me acho já meio catala. Cada um no seu passo, né? AInda mais depois de ver Blindness ontem e ver algumas ruas de SP. Bateu uma saudade louca. Nove de Julho, Cebolao...Ai, ai...
E a festa foi um pouco além...desde ali, cada um na sua magrela, ainda fomos para outro bar e só vimos cama as nove da manha. Movida tipicamente Barceloca!
Beijo!
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