domingo, 12 de outubro de 2008

O tempo escorre pelas minhas mãos

Quando você aperta o pause engana-se que ele não tem tempo determinado. E foi você mesmo que o determinou. Escolhas e decisões tomadas que o tempo leva junto com o seu decorrer sem você perceber. É tempo que você quer e um dia o tempo acaba. Assim como acaba uma vida, um sonho, uma idéia. Mas a saudade e a lembrança permanecem...em algum lugar da sua mente. Não há como apagar, nem mesmo em brilho eterno de uma mente sem lembranças. Só se for temporário, mas depois volta...tudo volta.

O tempo escorre pelas minhas mãos. É hora de apertar o play novamente, mesmo que tudo ainda não esteja concluído. A vida é assim. Lugares que poderiam ser do presente, se tornam futuro, porque afinal não dá para fazer tudo num tempo determinado, é melhor às vezes deixar para frente. Assim, Egito e Índia novamente serão futuro.

Mas existem lugares que você necessita que seja simplesmente o teu presente, assim como Londres, Figueires, Madrid, Sul da Espanha, Sul da França, Sala Apolo, Razzmatazz, Otto, Roxy e o Labirinto. Talvez mais alguns por ai, que agora já não consigo lembrar.

Quando você pensa na tecla stop dá vontade de sair correndo atrás de uma pipa que ainda voa pelo céu, mas que daqui alguns minutos vai cair no chão. Depois do pause, o stop e depois, o play e assim por diante. Só não vale rebobinar. Porque simplesmente já foi.

Ah, e para aqueles que me julgaram quando apertei o pause, só posso dizer que precisa ter muita coragem de apertar, de seguir e de não se perder. É necessário saber a hora que deve-se voltar. É, não é para qualquer um, mas mesmo assim é o único conselho que posso dar. Apertem o pause, é necessário.

4 comentários:

In Cucina disse...

Apertar o pause é sempre necessário. Tempo para refletir, avaliar, reavaliar e começar de novo! Tudo flue melhor quando reavaliamos e seguimos em frete!
Beijos e mil beijos saudosos!

Daniel Crenitte disse...

Concordo plenamente. Eu acho que a decisão de dar um pause é bem difícil. Porém, necessária. E, no meu caso, tá chegando a hora!

Bjos

Anônimo disse...

Mari, nega Mari!!!! Saudade.
Pô, estou gostando muito desse lado escritor dos meus grandes amigos. Adoro ler os textos de vocês, pois fico lembrando nossos papos em barzinhos e saídas em Sampa. A nostalgia ta pegando e pegando forte pra mim nesse momento, e sinto que o "pause" está perto.
Queria muito estar ao lado da galera fina, urbana, mana e intelectual Paulistana, da qual faço parte e me orgulho muito disso. Vocês são tudo o que um cara pode ter de mais maravilhoso na vida.
Amo vocês e que isso se estenda pra todos.
Se cuida linda!!!!
Beijos do Dindo do seu filho.
Keixo

Gigia disse...

ooooo idiota!! te amo! com certeza o pause é SEMPRE necessário...mas costumamos pressionar aquela tecla (que não sei o nome) oposta a rewind, que avança as coisas...ou seja, não constumamos voltar, nem apertar o pause, muito menos o slow....mas sim passar em tal velocidade que não conseguimos nem observar as cenas...muitas vezes não ouvimos o que é dito, não percebemos os obstáculos, muito menos aprendemos com eles, e nos perdemos....vamos passando por tudo e deixando que tudo passe por nós sem que sejamos capazes de perceber...de sentir....de viver...é por isso que a cada ano que passa parece que o ano passou mais rapido que o anterior...as crianças têm um tempo diferente, assim como os espiritos....ambos mais evoluídos....e nós, ao invés de evoluir, vamos involuindo...aperte o pause quantas vezes achar que deve e foda-se quem te culpar por isso!