segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Raval, Zapatero, Outono
Montjuic, Praia, Universidade e Catedral
domingo, 28 de setembro de 2008
Perdão você
Cores imagens
Cores imagens
Cores
Originais
As flores demais
As cores e mais amores
Cores imagens
Cores imagens
Cores imagens
Cores
Originais
As flores demais
As cores e mais amores
Não me ensina a morrer
Que eu não quero
Há diferença abstinente
No prosseguir da gente
Sei que a tendência
Anda nas frestas
No decidir da mente
É como se perder de Deus
E eu não quero
Eu não quero me perder
Eu não quero te perder
Perdao você
Eu não quero me perder
Eu não quero te perder
Perdao você"
Marisa Monte
sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Uma cidade romântica, louca e cheia de regras





Quarta Visita

terça-feira, 16 de setembro de 2008
Pára tudo!
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Embriaguem-se de alguma coisa, por favor...
Charles Baudelaire
sábado, 13 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
El trabajo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Croácia, Eslovênia e Brasil
- Um pouco rara. A Croácia é linda, mas tem um povo estranho. Eles te olham, você pergunta alguma coisa e eles não respondem, só olham.
- Nossa que estranho!
- É, mas não tenho o dizer do povo da Eslovênia. São super gentis. Estávamos indo para um lugar e perguntamos para um senhor de família que tava almoçando com os filhos onde ficava o pico. Ele nos colocou dentro do seu carro e andamos uns 20 minutos de carro, nos deixou e foi embora. Ele parou de comer para nos ajudar, tem noção?
- Nossa, super gentil.
- Os brasileiros são assim também, não?
- É, lembra!
- Outro dia na academia um brasileiro veio falar comigo e pegou no meu braço. Acho que ele era gay.
- Nós brasileiros somos assim. Falamos tocando nas pessoas. Somos carinhosos, somos próximos, somos de contatos.
- Humm ...
- Frios?
- É, se você me visse com meus melhores amigos, você juraria que eu seria namorada de todos eles!
- Acho que preciso conhecer o Brasil.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Injeta cultura na veia...
Todo primeiro domingo do mês os Museus da cidade são de graça. Taí uma idéia para São Paulo. O primeiro museu que fomos foi o MNCA – Museu Nacional D’Art de Catalunya. Se tenho palavras para descrever esse museu? Sinto muito, eu não tenho. Vocês terão que visitá-lo. Um lugar cheio de história da arte da Catalunya acompanhado com um belo design. Obras do Romantismo, Gótico, Renascimento, Barroco e da Arte Moderna. Fora o espaço para a exposição do Dadaísmo. Eis o choque, eis o spot. Nas minhas aulas de história da arte eu só aprendi a parte dos objetos do dadaísmo. As influências do movimento, das máquinas, da performace, do vidro, da luz, da transparência e do erotismo aprendi mesmo na exposição. Mas admito: nada melhor para mim do que a época dos objetos readymade. Quase abracei a Fuente – mijátorio, a Monalisa de bigodinho e a roda da bicicleta. E óbvio que além de observar as “obras de arte”, reparei muito nas pessoas. E conclui que elas não sabiam o que significava o Dadaísmo. Ora bolas, ali nenhuma obra é bonita, não é nada mais que um choque para a sociedade da época, e eu diria que para a sociedade de agora também.
Quando estou dentro de um museu é como se eu tivesse em casa. Sim. Não sei se isso deve-se a minha mãe que me levava nos museus desde pequena ou da época que vivia no MAM e na OCA com a fê. E no meio daquelas obras do século XVI eu tinha certeza que era isso que precisava na minha vida, de novo percebi que preciso trabalhar com museus. Diria minha irmã: Ai que retro!! Quem vive do passado é museu. É, mas acho que só esse retrô me encanta.
Eu e a Keke saímos de lá e fomos direto para o Museu do Picasso. Já tinha escutado que lá era um lugar que não valeria muito a pena, porque não tinham as principais obras dele. Perdi as contas de quantas pessoas me falaram isso. E perdi as contas de quantas vezes agradeci por estar lá dentro. Diversas obras que não estavam na exposição da OCA e nenhum museu jamais me explicou tão bem a vida de Picasso como lá. Ano por ano. Você consegue entender a influência de Paris e de Madrid em suas obras. Mas parece que você não entende a influência das obras quando ele está em Barcelona, parece apenas que você vivência seus quadros. Todo mundo enlouquece um pouco depois que vive um tempo em Barcelona. O museu é uma referência de mais de mil obras para o conhecimento dos anos de formação de Pablo Picasso. Fora as 58 obras que integram a série de Las Meninas – Velázquez que são d-e-m-a-i-s. Se pudesse colocar um quadro de Picasso na minha casa, o escolhido seria esse:
domingo, 7 de setembro de 2008
A última conversa sobre Tropa de Elite.
Eu tinha acabado de beber minha breja no festival, estava observando, flipando e curtindo um som que não faria falta se eu não estivesse curtindo e nisso se apresenta um casal colombiano.
- ahhhhh você é do Brasil? – pergunta o namorado.
- Sim - com um sorriso que daria para mostrar meus cizos como diria o Gui. Adoro falar que sou do Brasil.
- Nossa! Vimos Tropa de Elite!!! Muito bom!!!!
- É excelente mesmo e é tudo verdade também. – já querendo eliminar qualquer pergunta.
- Que verdade? – pergunta ele.
- O que passa no filme é tudo verdade, existe.
- A polícia mata assim mesmo quando sobe a favela? – ele novamente.
- Mata! - afirmo
- E qual é a solução?
- não tem solução! digo.
- como?
- O Brasil não tem solução! Grito.
- Você não pode dizer isto! O Brasil está crescendo economicamente, um monte de país está investindo nele. – fala a namorada do sujeito com um tom um pouco intolerante.
- De onde você é mesmo? – pergunto ironicamente
- Da Colômbia! – responde ela
- Ah! A economia está crescendo mesmo, mas isso não acaba com o tráfico de drogas.– comento eu
- A solução é acabar com o tráfico. Há solução! – fala ela.
- Para acabar com o tráfico de drogas, precisamos primeiro dar boa educação, dar saúde e comida para o povo. Depois disso é que podemos liberar as drogas. – explico eu.
- E com as ajudas sociais nas favelas? – pergunta o namorado
- Você viu o filme? – pergunto
- Vi!
- Então? Não viu o que acontece quando a classe social média/alta tenta ajudar?
- Vi!
- Então, não é tão fácil assim. Não adianta um cara que não tem noção das coisas e de como funciona uma favela, querer colocar seu ponto de vista para depois dormir bem em sua cama. Há bem mais do que isso. – explico novamente
- Mas e as ajudas sociais do estado?
- hahaahahahahahhaahahahaha – tenho um ataque de risos bem gostoso.
- Você sabe como funciona a política do Brasil? O cara sobe no poder e ajuda ele. Só ele. Quem sabe os amigos, os familiares, mas antes de tudo é ele. O povo é esquecido. – explico mais uma vez.
- Mas não pode ser assim. Isso tem que mudar! As pessoas tem que fazer algo pela favela. – fala ele indignado
- Claro, tem que mudar. Sabe que o que você faz? Monta um plano de uma ajuda social e depois entra na favela e aplica!!!! – aconselho com tapinhas nas costas.
O que me deixa irritada? É que eu não fico dando palpite para os espanhóis de como acabar com a crise econômica do seu pais, nem falando para os italianos que eles tem o Berlusconi no poder e nem sugerindo como a Colômbia podia ser melhor.
sábado, 6 de setembro de 2008
Verão, Costa Brava e Carpe Diem
Os últimos dias de agosto fui novamente para a Costa Brava. Mais dois dias velejando sobre o mar mediterrâneo. E a noite regada a Absinthe... primeiro pica a boca, depois ele parece refrescante, desce forte e por fim te dá um calor absurdo.
Acho que dessa vez aprendi. Custou. Aqui a vida se baseia em Carpe Diem. Deixou para amanhã? Perdeu, foi, acabou, passou, já era. O negócio é aqui, agora e hoje.








terça-feira, 2 de setembro de 2008
O poço, o jardim e o tempo

- O que tem lá? = pergunta a sueca
- Um bando de intelectuais. – responde o marroquino
Ela torce a cara. Ele continua:
- Intelectuais porque são todos personagens, vc precisa ver!
Ela distorce a cara e traga seu cigarro.
- Todos nós somos personagens. Ainda não percebeu?
- Não – responde ela soltando a fumaça.