domingo, 28 de dezembro de 2008
Costume
É só evolução.
Sinceramente tanto você como eu deveríamos sentir medo.
O que passa, o que acontece, já não é evolução.
Chamo isso de dúvidas.
Dúvidas que procuram a resolução.
A resolução que me sufoca;
Que me acorda do meu eterno sonho vivido.
Talvez todos esses resultados fossem “evolução”.
Peço desculpas... sinceras.
Por ter me apressado no início do poema com a conclusão.
É costume!
É costume que tento perder.
Não tenha medo!!
Não ache que possa ler isto apenas uma vez...
Leia quantas vezes forem necessárias.
Porque aqui passo uma mensagem...
Um pouco clara...
Apenas para entendedores de “mari’.
Não posso ser mais clara.
Desculpe mais uma vez.
Por ser quem você não espera.
Você neste poema é você!
Você que está lendo isto agora.
Oi?
Tudo bem?
Peço desculpas pela terceira e última vez.
Mari 25/01/03
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Aprendiz
É aquela velha história: existe vida lá fora. A sensação de sair de casa e não saber como será meu dia ainda existe e ainda me apaixona. Me sinto totalmente livre, livre de conceitos, livre de notícias, livre de fofocas, livre do passado, livre do futuro... jogada no mundo. Mas sinto falta do kms percorridos por mim em Barcelona. Literalmente keep walking. Além disso, sinto uma saudade enorme deles passando pela minha rua de skates. Era só sentar no banquinho da pracinha e admirar, um mais estiloso que o outro e aqui em Sampa eles são quase todos iguais.
Pra quem achou pela quarta vez que tinha chegado no topo da evolução, perdeu a escada novamente. Agora é de degrau em degrau. Algum dia desses, não lembro direito quem, deixou escapar pela boca dele, que quem vai a busca de sua evolução, caminha o resto de sua vida, porque a evolução simplesmente não tem fim.
Enquanto o mundo gira, finalmente chegou o natal. E o natal pra mim é o dia totalmente de paz e de boas energias. Amo muito passar o natal aqui em casa e esse ano família reunida again!!!
Espero que todo mundo ganhe nesse natal um bocado de paz e um bocado de amor e que na virada ganhe um bocado de idéias e um bocado de coragem para o próximo ano!!!
Gracias!!!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
As companheiras de crime
Elas estão na frente da Catedral Santa Maria Del Mar. Esperam sem nenhuma paciência a outra mulher sair da igreja. A morena fuma um cigarro atrás do outro e a loira come compulsivamente chicletes de melancia. Elas não conversam, apenas olham a cada minuto o relógio. O tempo corre e a mulher não sai. Até que a loira joga o pacote de chicletes no chão e entra na igreja. A morena acende outro cigarro e começa a andar de um lado para o outro. A loira aparece com a outra morena pelas as escadarias da igreja. A outra morena desce devagar segurando uma pá e uma rosa. A morena fumante abraça fortemente a outra morena e a loira. Só uma chora. A mesma que arremessa a rosa longe. As duas entregam as novas pistolas para ela. Mal sabia que a sua nova paixão era atirar. As três sobem em suas motos e disparam os três tiros. O crime começou semana passada. Mais de 30 tiros foram disparados por elas. Os feridos ainda não se identificaram. E ainda não há rastros do local do crime.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Welcome
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Sorry! Sem título!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Encontros...
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Não sei ainda se está na hora de enterrar ou de regar
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Cheguei
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Hasta...
Entendi que quanto mais a gente tenta saber, menos a gente sabe. Quem foi que disse que 1 hora tem 60 minutos? Quem foi que disse que o sol amanhece às 6 da manhã e não às 11h? Quem foi que disse que o ano tem 12 meses e cada mês tem 30 ou 31 dias e que só fevereiro tem 28? Alguém pode me explicar por que fevereiro tem 28 dias? E não 15? Ah e aproveita e me explica também se a expressão chata de galocha é porque a menina chata usava uma galocha. Voltando ao tempo, lembro quando ele disse que tinha congelado o tempo. Os relógios não funcionavam e as pessoas enlouqueceram. Porque não sabiam que horas tinham que almoçar e muito menos parar de trabalhar. Não sabiam se já estava na hora de buscar os filhos na escola ou se já estava na hora da aula de tennis. O relógio marca o momento da sua vontade inexistente, e existente só em alguns momentos. Difícil explicar, mas é mais ou menos isso. E já refletiu como o mundo seria se já existisse o teletransporte? Quase me perdi pensando nisso outro dia. As pessoas durariam 5 segundos ou 5 anos em cada cena. A troca cultural seria enorme e não existiria ordem. Eu só sei que se existisse, eu estaria dando um rolê pelo mundo acompanhada de muita gente.
Voltando para o não saber, vim pra cá querendo descobrir mais sobre mim. Sei agora de algumas coisas. E diria que às vezes é normal você não saber o que quer, mas é essencial saber daquilo que você não quer. E eu não quero muuuuuuuitas coisas. Por isso, não me perguntem se eu vou voltar para uma assessoria de imprensa, para uma redação, para um escritório fechado com algumas janelas. Podem ter certeza que eu estarei do outro lado da janela.
Obrigada: Marcelo, Tati, Deia, Keke, Antonio, Toh, Fê, Tuany, Bruna, Beto, Tathi, Japa, Kelson, German, Paco, Joselito, Txisti, Mestre do Magos, Jordi, Pablo, Raul, Chileno, Nami, Duda, Luis, Mari, Bruno, Fernandez, Nichola, Alex, Boris, Manu, André, Mano, Pit, Cas, Mario, Victor, Guadí. Essas foram algumas pessoas que me deram momentos em que pude chegar aonde realmente eu queria.
A última imagem, a última foto de Barça no ano de 2008 para mim. Me arrependo profundamente de não ter transformado o cartão postal em cartas carinhosas para os brothers. Isso já é outro papo.