quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

8 dicas do que você não deve fazer quando sair comigo

Resolvi postar essas dicas, assim quem sabe, eu paro de passar por apuros.

Então vamos lá, a gente ficou, você pegou meu telefone e não sabe onde me levar na semana que vem.

Bom, isso eu também não sei, mas vou te ajudar mostrando o que você não deve fazer:

1) Se a gente ficou ontem, não me liga hoje! Isso é quase uma ordem, se você ligar no dia seguinte, tem grandes chances de eu nunca mais te ver.

2) Não me leve nunca num barzinho com música ao vivo, voz e violão. A coisa que mais odeio é escutar Djavan, Caetano Veloso e Chico Buarque na voz de cantor de bar.

3) Jamais me leve num lugar que toque pagode, sertanejo e funk. Pode estar na moda, mas eu odeio esses estilos musicais e odeio essa frase: tá na moda.

4) Não me conte o quanto você tem de dinheiro, qual é seu carro e quanto você ganha por mês. Só para vc saber, eu prefiro um cara de skate no pé, do que com um audi na mão.

5) Jamais me conte suas histórias de brigas, que você bateu em não sei quem, que você e seus amigos já brigaram muito na rua. Isso pra mim se resume em o quanto você foi muleque e o quanto você continua sendo muleque.

6) Se você me pegar de carro, não corra! Se você dirigir numa velocidade alta querendo pagar de gostoso, eu vou pedir para descer. Discutir no trânsito então, nem se fale. xeque mate na hora.

7) Se a gente for pra praia, não beba cerveja na areia. Sério. Praia é igual a esporte, então pegue sua prancha de surf, de wake, de wind, de kite, pratique yoga, jogue frescoball, ou corra, mas não encha a cara de cerveja em pleno sol.

8) Se a gente sair pra jantar, não me liga e pergunta: você prefere italiano ou indiano? Eu sou libriana e não consigo decidir. Homem que é homem, decide sozinho e leva a mulher onde escolheu. A dica master aqui é: EU NÃO COMO COMIDA JAPONESA!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

No final da noite

No final da noite, eu tinha certeza. Era necessário voltar pra casa. Era necessário retomar a minha vida, meus sonhos, meus projetos e deixar pra trás o amor que nunca existiu. Afinal, essa história que podemos juntos inventar o amor é somente e puramente papo. Eu estava decidida. Eu, minha mente e meu corpo. Então só restava mesmo, levantar da cama, me trocar em silêncio, juntar minhas coisas, abrir a porta e descer as escadas. No hall do prédio ainda era preciso uns malabares para o porteiro não me ver e não me denunciar. O plano estava escrito e ele era perfeito.


No final da noite e no começo do meu plano, ele acordou. Ele acordou e despertou. E no despertar, não entendeu o plano que já tinha acabado. E óbviamente, ele deixou de ser perfeito, porque vieram os gritos, os objetos jogados no chão, os choros, os pedidos, as promessas. E o que ele não entendeu foi que ao se despertar, virou personagem principal do plano. Todas as atitudes eram dele e não minhas. Porque eu me calei e assisti o espetáculo nomeado: Vamos ficar juntos.


No final da noite e no meio do meu plano, ele chorou. Ele chorou e eu não. Eu abri a porta segurando as minhas coisas e ele não a fechou, desceu atrás de mim todos os degraus daquela maldita escada e no hall do prédio não foi preciso uns malabares, mas uma corrida com gingada para desviar do porteiro e dele. Do outro lado da rua, assisti mais um espetáculo nomeado: Chama a polícia, ela está fugindo.


No final da noite e no fim do meu plano, eu cheguei em casa, sem polícia, sem ele, sem o porteiro e com uma certeza: Era necessário voltar pra casa. Era necessário retomar a minha vida, meus sonhos, meus projetos e deixar pra trás o amor que nunca existiu. Porque - sempre existe um porque - eu estou pronta para o amor que nasceu no fim do ano passado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

De repente

Num espaço de luz, a certeza.
Por mais que algumas vezes, ela é dura e te faz chorar,
a vida é leve.